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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Call of Juarez: Gunslinger


A série Call of Juarez retorna às origens com Gunslinger, sua mais recente sequência que traz de volta a poeira e o chumbo grosso em pleno faroeste americano. 
Produzido pela polonesa Techland, e distribuído pela UbisoftCall of Juarez: Gunslinger  chega às lojas virtuais. O game está disponível apenas na forma digital para PCXBOX 360 e Playstation 3 através do SteamXBOX Live e PSN, por R$ 29,99/1200 MS Points/U$ 15 .

Este novo título da franquia Call of Juarez coloca os jogadores no papel de Silas Greaves, um justiceiro e caçador de recompensas que cruza o caminho de personagens lendários do velho oeste.
 O jogo apresenta  gráficos cell-shaded a la Borderlands, com animações e cutscenes cartunizadas que lembram HQs
O game em si – um shooter em primeira pessoa -, faz jus a esse estilo: por breves instantes, o sangue cartunizado jorra em câmera lenta quando acertamos um ou mais tiros na testa dos inimigos, acompanhado de um whoosh e do score que premiam os disparos certeiros. Silas assopra a fumaça e gira o revólver, e o tiroteio continua, para mais momentos estilosos.
O som é ótimo, desde o recarregar das armas até os zunir das balas cortando o ar ao redor do protagonista. A música também acompanha muito bem a levada de Gunslinger. 
Servindo de palco para tudo isso, os mapas trazem uma boa dose de capricho e até de variedade, afinal, nem só de desertos, saloons e cidades fantasma viviam os intrépidos aventureiros do meio-oeste americano: o game varia a ambientação e nos leva também à montanhas mais ao norte para lutar contra os pele-vermelhas e aos pântanos para confrontar bandidos fugitivos em cemitérios alagados.
Talvez o único ponto realmente negativo na apresentação seja o design dos inimigos: os modelos dos bandidos são repetitivos e algumas de suas animações são muito fracas se comparadas a games recentes.

Call of Juarez: Gunslinger tem basicamente a mesma jogabilidade de um shooter como Call of Duty: ele se resume a correr, mirar e atirar. Esconda-se atrás de barris, caixas e carroças, mate todos os inimigos e finalmente avance. O game é linear, e conta com os mesmos controles da grande maioria dos FPS atuais.

Para quebrar a repetitividade dessa fórmula, o game apresenta também um lado mais arcade. O jogador ganha pontos por acertar headshots, matar inimigos através de paredes de madeira ou explodir barris de pólvora.
Duas habilidades principais de Silas entram em jogo para tornar os tiroteios mais legais: a barra Concentration e o Sense of Death.
O modo Concentration é basicamente um bullet time que permite a Silas escolher seus alvos com maior precisão: o jogo entra em slow motion e os inimigos ficam destacados, facilitando e muito a realização de combos. 
A segunda habilidade, Sense of Death, é um recurso salvador que permite que o protagonista literalmente desvie de uma bala se sua vida estiver em risco: o tempo fica mais lento, e um quick time event permite que o jogador se esquive do projétil durante a batalha.
Essa animação só acontece quando Silas está prestes a morrer, e leva um tempo para ela poder ser usada novamente. Isso leva os combates ao limite, sem estragar o equilíbrio de dificuldade do game.

Existem três grupos de skills, cada uma voltada para um estilo de jogo diferente: Gunslinger (para  usar dois revólveres ao mesmo tempo), Ranger (para combates à distância) e Trapper (para tiroteios em ambientes fechados).
Cada uma dessas três especializações tem outras 14 habilidades únicas, o que nos deixa com um leque de 42 habilidades divertidas e úteis, e você pode ter todas elas se conseguir pontos suficientes, o que torna o jogo recompensador e abre novas possibilidades na hora dos tiroteios.
Os upgrades vão desde os tradicionais “recarregar a arma mais rápido” ou “aumentar a capacidade de munição”, até a chance de usar duas escopetas serradas ao mesmo tempo ou a habilidade de devolver a dinamite que os inimigos arremessam em você, para retaliações gloriosas no meio do fogo cruzado.
Os mapas e espaços onde os combates se desenrolam são, na maioria, bem desenhados: os cenários trazem ambientações legais inspiradas nos westerns, e oferecem desafios interessantes, como inimigos surgindo do alto de rochas e telhados, por exemplo.
O ponto negativo vai para alguns problemas de movimentação nesses mapas. Como o próprio Silas diz em um momento do game: “That goddamned swamp was a goddamned maze and I had no goddamned idea where I was”, ou“Aquele maldito pântano era um maldito labirinto e eu não fazia a maldita ideia de onde eu estava”, no nosso bom e velho português.
Obstáculos pequenos – e obviamente transponíveis – como caixas e rochas menores, podem bloquear a passagem do jogador que tentar improvisar um ponto estratégico durante os combates (um problema que, vale ressaltar, não é exclusivo de Call of Juarez: Gunslinger).
Ao final de cada missão, Silas precisará enfrentar seus maiores inimigos em boss fights ou duelos. Os boss fights não são extraordinários, mas oferecem combates bastante desafiadores e divertidos.
Já nos duelos, o protagonista fica frente a frente com um rival para um legítimo showdown de vida ou morte. O sistema envolve manter a mira no desafiante sem deixar que ela oscile muito, enquanto se ajusta a mão que vai puxar o revólver (isso aumenta a velocidade na hora de sacar a arma e atirar).
Todas estas funções se amarram para que Gunslinger conte sua história, algo que ele consegue fazer de uma forma pouco comum, em se tratando de um gênero que geralmente deixa a trama em segundo plano para favorecer a ação.
O desenrolar da campanha é completamente focado na narrativa de Silas Greaves, e isso fica bem claro durante todo o game: a partir do momento em que o caçador de recompensas senta na mesa do saloon de Abilene e começa a contar sua saga aos presentes, o voice over do personagem passa a dominar cada cena.
Silas descreve suas ações na forma de um “meio monólogo, meio conversa”. As pessoas que estão no bar também participam da narração, se impressionando e às vezes até questionando a veracidade dos feitos narrados pelo pistoleiro.
O interessante é que a partir de um determinado momento, a narrativa literalmente toma conta do game: a história contada por Silas deixa de ser apenas uma explicação dos fatos e passa a interferir diretamente nas fases.
O protagonista pode lembrar, enquanto conta a história, que havia uma ponte ao lado do desfiladeiro em que ele estava. Essa ponte literalmente se materializa no cenário, permitindo ao jogador prosseguir com a missão. Um recurso narrativo muito interessante – quando bem empregado.
A história de Call of Juarez: Gunslinger, é descontraída e voltada à ação, deixando o melodrama de lado. Em determinado ponto da campanha, o game até tenta mostrar uma abordagem mais séria, mas o gelo é logo quebrado pelo fato do narrador começar a cantar (?!)… e ser rapidamente taxado como louco pelos ouvintes.
Ao término do rompante de vingança e caçadas de Silas, o game oferece um final interessante, bem amarrado com o roteiro, e até certo ponto surpreendente. Há inclusive duas opções de final, mas elas não envolvem progressão de escolhas ou algo do tipo, e estão ali apenas para mostrar lados diferentes da conclusão.
Terminada a campanha – que dura algo entre 5 e 8 horas dependendo da dificuldade -, Gunslinger mostra que ainda tem cartas na manga para aumentar a sua vida útil. Após zerar o game, é destravado o modo True West – mais desafiador -, e é possível recomeçar o singleplayer com todas as habilidades e armas liberadas na primeira jogatina.
Além disso, o game conta com dois modos adicionais: Arcade e Duel Challenge. No modo Arcade, o jogador enfrenta hordas de inimigos prontos para virar peneiras e render scores e combos. É uma forma divertida e mais casual de voltar ao game e se passa em diferentes cenários.
O modo Duel Challenge, por sua vez, permite aos jogadores tentarem novamente os duelos da campanha contra os maiores vilões do jogo. Como explicamos, ele não é tão inspirador, mas este modo pode criar maior interesse nele, e quem sabe render divertidos desafios ao jogador que “pegar as manhas” do sistema.
Apesar de não ter nenhum tipo de multiplayerGunslinger conta com um sistema de leaderboards nos modos ArcadeDuel Challenge, para quem quiser comparar seu score e tentar chegar ao topo da lista. Na versão PC, o game conta ainda com suporte para controller através do Steam Big Picture, uma boa pedida para quem quer ter uma experiência de console na tela grande.
Call of Juarez: Gunslinger pode não ter a grandiosidade de um Red Dead Redemption, mas este não é seu objetivo. O game oferece uma história simples, contada de um jeito diferenciado, muitos bandidos para matar e uma boa dose de cultura western. O game é legendado em português.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Xbox One já tem preço e data de lançamento

Xbox One entrou em pré-venda na rede Zavvi da Inglaterra, que lista a data de lançamento do console para o dia 30 de novembro. Ela cobra 400 libras (aproximadamente R$ 1.220, em conversão direta) pela reserva do aparelho. Vale lembrar que a Microsoft não anunciou oficialmente a data de lançamento, nem o preço do console.

Para quem quiser conferir: http://www.zavvi.com/home.dept

Jogos Usados no Xbox One


Em entrevista ao Kotaku o vice-presidente da Microsoft, Phil Harrison declarou que a taxa para ativar jogos usados no Xbox One é igual ao preço de um jogo novo, isso mesmo que você leu.
Podemos entender isso como "você poderá comprar seu game usado, mas ninguém irá comprar".
Segundo Harrison, ao comprar um jogo para Xbox One você receberá um código de ativação que é utilizado na hora de instalar o game no próprio console. É preciso conectar o videogame à internet para ativar o código, que só poderá ser usado uma vez. Feito isso, o jogo será ligado à sua conta do Xbox Live.
Outros usuários do mesmo console poderão jogar o game em seus perfis. "Com o 'controle dos pais' do sistema, você pode compartilhar o jogo com as outras contas do mesmo console", explicou o executivo.
Porém, se você levar seu game para a casa de um amigo, precisará pagar uma taxa para ativar novamente o título na conta dele. Harrison disse ao Kotaku que essa taxa é equivalente a um jogo novo.
Harrison disse também que os jogadores poderão vender seus jogos usados através do Xbox Live, mas não entrou em detalhes sobre como funcionará este sistema.

Fonte:Kotaku

Acreditamos que até a E3 ou até o lançamento nas lojas as noticias em torno do Xbox One fiquem mais claras. A princípio da forma como está um usuário poderia criar um perfil "fake" no seu Xbox One, compartilhar a licença e emprestar a seu amigo ou vender o jogo junto com este perfil.
Vamos esperar.

Sugestões, Dicas e reclamações envie um e-mail para:naoficosemsaber@gmail.com.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Novo Xbox não exigirá conexão permanente com a internet


o site Ars Technica divulgou que um memorando, direcionado a todos os envolvidos no projeto do novo console, acabou vazando das instalações da companhia, revelando que o videogame não irá exigir conexão permanente com a internet para funcionar.
"'Durango' [codinome da plataforma] ou Xbox Infinity, ou o mais provável Xbox One foi criado para entregar o futuro do entretenimento digital ao mesmo tempo eh que foi planejado para ser tolerante com a internet que temos hoje", informa o memorando, segundo a página.
"Existem informações de que nossos usuários esperam que [o console] funcione sem uma conexão com a internet. Isso também serve para serviços como tocador de Blu-Ray, assistir a TV e, obviamente, jogar games single-player", completa o memorando.  
Se quiser saber mais sobre o próximo Xbox, marque na agenda: a Microsoft irá revelar o novo console em 21 de maio.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Doações

Visando nosso compromisso social, a partir de hoje os internautas poderão usar este blog para anunciar suas doações ou pedido de doações através dos comentários.
Uma outra forma é enviando um e-mail para nãoficosemsaber@gmail.com.br
Uma vez por semana será feita uma postagem com os pedido de doações e também com as doações oferecidas.
O motivo para esta iniciativa é que vemos em muitos sites que há pessoas doando e outras pedindo doações  das mesmas coisas e elas não se encontram, e o nosso objetivo e justamente fazer com que estas pessoas se encontrem.

Doações de animais também são permitidas.
Aguardo a participação de todos.

Nãoficosemsaber!!!