Páginas

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Qual tablet escolher? Parte 1


Com a chegada do iPad, em Abril de 2010, o jogo começou a mudar,  foi possível entregar uma experiência completamente diferente. No lugar de competir com os PCs, a Apple apostou em um novo caminho para seu tablet. Assim como os e-readers, o iPad seria voltado ao consumo de conteúdo (vídeo, música, livros e revistas) e navegação web e até mesmo assistir televisão. Com o sucesso explosivo, rapidamente outros fabricantes decidiram apostar no novo nicho de mercado. A solução para entregar uma experiência adequada entre hardware e sistema foi o Android, do Google.
Passando por experiências como o Galaxy Tab de 7 polegadas, equipado com Android 2.2 (Froyo), até a chegada do Honeycomb, em fevereiro de 2011 com o Motorola Xoom, e agora com o Jelly Bean no Nexus 7, os tablets com o sistema do Google têm travado verdadeiras batalhas para conseguir um pouco do mercado da Apple, que segue líder do seguimento com o iPad 2 e o novo iPad.
Asus, Samsung, Motorola, Lenovo e outros fabricantes de Tablets apostaram no Ice Cream Sandwich e seus recursos adicionais para frear o avanço de Cupertino. 

O que eu posso fazer com um tablet?
Um tablet é, essencialmente, voltado ao consumo de conteúdo por aplicativos. Nele é possível ler seus jornais e revistas favoritos, acessar e-mails, ver vídeos do YouTube, ler e enviar e-mails. Além dessas tarefas básicas, um tablet oferece inúmeras possibilidades para produção de conteúdo e gestão de tarefas simples. Por meio de aplicativos, é possível criar e editar documentos, transferir arquivos com o PC, utilizar o aparelho como central multimídia pelo protocolo DLNA, editar vídeos e fotos e também registrá-los. 
Propósitos iguais em sistemas diferentes
Até o momento o cenário dos tablets conta com três sistemas operacionais. São eles o iOS (Apple), Android (Honeycomb e Ice Cream Sandwich, do Google) e BlackBerry Tablet OS (RIM). Há muitas semelhanças entre eles, mas diferenças cruciais. O sistema do Google(Android) é o que mais se assemelha a um desktop. Assim como nos smartphones, é possível adicionar widgets para as telas iniciais, como previsão do tempo, redes sociais, e-mails,e muito mais, ao contrário do iOS, o Android permite a execução de aplicativos em segundo plano, tornando a multitarefa algo mais real. No iOS o aplicativo é apresentado da mesma maneira em que você o deixou, mas sua execução é encerrada. No Playbook, único tablet equipado com o sistema da RIM, a multitarefa é ainda mais eficiente, os aplicativos continuam rodando mesmo quando minimizados. As vantagens do sistema baseado na plataforma QNX, no entanto, são ofuscadas pela oferta pobre de aplicativos.
iOS ou Android
A disputa entre Google Play e App Store já faz parte do passado. A oferta de aplicativos para as duas lojas é muito similar.  Uma vantagem do Google em relação à Apple são os aplicativos ofertados com anúncios. Na App Store as versões gratuitas oferecem uma degustação. Por outro lado, o Android perde terreno em uma categoria crucial: conteúdo. A oferta de publicações e livros no iPad é muito superior. Não apenas em números, mas em qualidade. Por estar disponível há mais tempo, e também por concentrar esforços de desenvolvimento em três dispositivos (iPad, iPad 2 e novo iPad).  A resolução de tela com 2.048 por 1.536 pixels, uma das principais vantagens do novo iPad, pode se transformar em um transtorno para as editoras. Qualquer vídeo em Full HD (1.920 por 1.080 pixels) não seria suficiente para aproveitar a tecnologia retina. Isso pode elevar muito o tamanho de cada arquivo de revistas, filmes e aplicativos. Com armazenamento de 16, 32 e 64 GB, as opções de expansão não são uma possibilidade. Tudo pode lotar mais rápido, exigindo trocas mais frequentes com o PC ou notebook, porém eu acredito que em breve surgirão tablets com quantidades de armazenamento próximo a um TB.
Quanto ao hardware, o que levar em conta?
Os novos tablets já são equipados em sua maioria com processadores de dois núcleos. Velocidades inferiores a 1 GHz já se tornam comuns aos aparelhos de entrada  Outro ponto interessante é o poder de processamento gráfico. Os chips Tegra 3, da Nvidia, que começam a equipar tablets topo de linha com Android, como o Transformer Prime, da Asus, contam com 32 núlecos de processamento dedicados a esse fim. O novo iPad, equipado com o A5X, conta com 4 núcleos de processamento gráfico. Isso permite que o tablet rode jogos com gráficos mais detalhados, edite vídeos com maior facilidade e encare uma conexão com a TV sem grandes problemas.
A navegação na web é igual?
Sim. Não há grandes diferenças entre os sistemas que possibilitem um vencedor absoluto. Mesmo os profetas afirmando a morte do Flash, isso pode fazer diferença em favor do Android. Mesmo a própria Adobe encerrando o suporte ao Flash para dispositivos móveis, muitos sites ainda o utilizam. 
Modelos de entrada:
Modelo: Mid Tablet 7 Android 2 GB
Tela: 7 polegadas
Sistema operacional: Android 2.3
Memória RAM: 256 MB
Espaço de armazenamento: 2 GB
Câmera: 12 megapixels
Preço sugerido: R$ 220
Pontos positivos: preço
Pontos negativos: tela escura e touchscreen resistente

Modelo: Bak iBak-784
Tela: 7 polegadas
Sistema operacional: Android 2.2
Memória RAM: 256 MB
Espaço de armazenamento: 4 GB
Câmera: 12 megapixels (embora pareça VGA)
Preço sugerido: R$ 280
Pontos positivos: maior capacidade de armazenamento entre os avaliados; bom teclado touchscreen
Pontos negativos: resposta lenta

Modelo: Pandigital Novel 7
Tela: 7 polegadas
Sistema operacional: Android 2.0
Memória RAM: 256 MB
Espaço de armazenamento: 1 GB
Câmera: não tem
Preço sugerido: R$ 230
Pontos positivos: bom leitor de arquivos multimídia; preço acessível comparado a outros avaliados
Pontos negativos: tem respostas lentas e touchscreen dificil de usar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário